A psicose fez-me um lúgubre verme.
Tornou-me um modesto inerme.
Penso na morte
Nela sou forte.
Minha física paralisia.
Provocou-me uma imensa anomalia
Não vejo, não ouço.
Liberto um longo suspiro.
Algo entra em minha alma.
É a santa Morte que me invade.
A Glória de minha existência é abalada.
E meu corpo segue em outra estrada.
O anjo mal desfecha o meu viver.
Levando-me para o purgatório
Que será meu próximo dormitório.
E o antigo vigário agora é um santo diabo.
Oh, vida amaldiçoada.
Oh, pérfida quimera.
Agora, vivo com a Morte.
Nela não sou mais forte.
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